O exílio
No meu coração
A solidão do mundo
Fez sua morada
De graça.
Essa dor da ausência
É a dor da humanidade
Incorporada
Ao teu destino.
Assmbrações vibram
Quando vagueio na casa
enorme e vazia.
Em casa esquina
o medo de ser
assassinada.
em cada hora
o silêncio daqueles
que caíram em
desgraça.
Longos os sábados
E domingos passados
Neste meu exílio
Onde só escuto
O latido dos cães também
Abandonados.
Antonieta coelho
Recife,23 de julho de\1994
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