sábado, 8 de agosto de 2009

O exílio



No meu coração
A solidão do mundo
Fez sua morada
De graça.

Essa dor da ausência
É a dor da humanidade
Incorporada
Ao teu destino.

Assmbrações vibram
Quando vagueio na casa
enorme e vazia.

Em casa esquina
o medo de ser
assassinada.

em cada hora
o silêncio daqueles
que caíram em
desgraça.

Longos os sábados
E domingos passados
Neste meu exílio
Onde só escuto
O latido dos cães também
Abandonados.



Antonieta coelho
Recife,23 de julho de\1994

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