Estação do sonho
O espaço se amplifica
Carregado de perdão:
É tempo de recolher
Restos de esperança.
Somos primavera
Silenciosa
A fluir
Perdidos verões.
Retornando,
Choro a escuridão,qual
Inconsistente árvore
Arrebatada ao peito
Feito terra.
Teias invisíveis
Explodem,
E, em tua face
Pássaros e folhas
Flutuam
Á procura do ventre morto.
Antonieta coelho
Recife,1980
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